Em meu universo, em meu mundo
De deserto íntimo
Vejo-me no portal, frente a um labirinto
Um peso na alma
Devaneios a me torturar
Poesia que divaga e me leva
A auto-ilusão tento disfarçar a dor da alma
Imersa no nada, o tempo voa
A voz do silêncio sou prisioneira
Preciso sair do fundo do poço
Busco uma solução para dirigir minha emoção
Sinto a brisa macia a minha face
Em camadas celestes vejo
Finalmente uma luz
Nesse mundo impenetrável só meu
Do sonho da vida perdida, lavo minha alma
Ao árduo caminho
O alado sonho
Agora repouso.
Kátia Pérola
Nenhum comentário:
Postar um comentário