quarta-feira, 23 de junho de 2010

Sonetos e magias da noite







Noites e magias
Palavras, amor transparente.
Tem o silêncio, a lua e nós dois.
Entre intensos momentos de amor
*-*-
Que se estabelecem loucuras
Somos as metades.
Aquilo que nos mata a sede.
As portas fechadas.
*-*-
De uma vida que se leva.
E mais ou menos
Em armadilhas,
Pensamos no futuro.
*-*-*
Viver, mas sem despedida.
E tu sabes tudo! Pense.
Pensamentos brancos, homenagens
A você o presente.
*-*-
Que são as idas e as voltas
Momentos de ternura.
Sabe que não se vai.
Mensagens entrelaçadas
*-*-*-
E no final, ou após a meia noite
Se ajuntarmos a nós.
Gritar e expandir o amor.
Uma forma de contermos.
*-*-*
Um pedido ao maioral.
Neste momento, o dia de hoje
Que a tristeza surgindo.
Peço a ela, vá se indo.
*-*-
Somos amizades.
Uma saudade, mulher.
E mulher morena
Predestinada sem ser unanimidade
*-*-
Não me venhas de contra ataque.
Você, em momentos especiais.
Pensa mesmo, fugirmos de nós.
Espaço, emoção no ar, sem brigas
*-*-*
Viemos do imaginário.
É e sobre ela quero me expor.
Em tom avermelhado, rubro sangue
Uma conversa informal.

Busco a paz, natureza...
Quero a consciente, e entrelaçada
Numa face, quase que oculta.
É, queria saber, vidas
*-*-*
Vem a dor! Que dor, estilhaça
Corpo e alma.
Aprendamos a nos espionar.
Ai! Vem o canto do sabiá.
-*-*-
Quero-te ver sorrindo, em pontos.
Extremos travados. Nas presilhas.
Grilhões, quem sabe ainda pensar e viver
Estagnar jamais vai viver.
*-*-*
Façamos mergulhos.
Rasantes, em círculos intimistas.
Preciosidades entrelacem.
Pena Eu queria mesmo saber.
*-*-*-*


Kátia Pérola

Porque te conheci.







Não! Nem sei como aconteceu.
Se tu ou eu, sei que a conheci.
No entanto me estabeleci.
E não mais posso fugir.
*-*-*
Os caminhos se formando.
Palavras, letras se organizando.
E belos duetos editando.
O que pensar! Continuando.
*-*-

Quando tudo se torna paz.
O soneto dos sonetos se faz.
Restabelecendo a alegria, nada se desfaz.
*-*-
Muito longe imaginar
Estaremos ainda a se formar
Neste companheirismo! Um grande par.
*-*-*


Kátia Pérola

Para se pensar.





Emoções que se chegam em palavras.
Caminhos cruzados onde destinos se atraem.
Como flores espalhando pétalas ao vento.
...
Hoje a este espaço cativo, sigo a seu lado.
Num ritmo inspirado, juntos unimos sentimentos.
Em belíssimas poesias versando o amor.
...
Letras esparsas.
As trago incertas cumulativas
Extensivas, ao ar são enviadas
...
Com elas e com seus méritos.
Até delas o entretenimento.
A expansão do sentimento maior amar.


Kátia Pérola

Brigas.





Aqui! Daqui, vejo a paz
Certo estou não se desfaz.
Aquele sentimento, é determinante
Para sempre! Nós bons amantes.
*-*-*
Momentos que são atenuantes
Das almas conflitantes.
Nada querem se perder.
Distanciar é para elas o temer.
*-*-*
Brigas, estão a mostrar.
Que a paz esta a se revelar
Se queremos paz! Vamos guerrear
*-*-
Santa guerra de beijos e abraços
Tornar-se união e preparação.
Da nossa grande química reação???


Kátia Pérola

Sonetos dos nomes dos sonetos





Depois da meia noite, eu queria saber,
De vidas! Há eu preciso saber.
Que preciso espionar.
Esta natureza consciente.
*-*-*-*-*-*
Sei da dor que estilhaça.
Que o corpo se mata
Mas estamos ligados.
Tua presença sempre solicitada.
*-*-*-*-*-*
De tanto e é possível se amar.
Mergulhos rasantes.
Num circulo íntimo.
*-*-*-*-*
Guarde sempre a certeza
Em pontos extremos.
Momentos especiais.
*-*-*-


Kátia Pérola

Como fugirmos de nós?




Conseguimos disfarçar de tudo que é possível.
Limitamos às vezes a deslizes necessários.
Campeões somos em camuflar sentimentos.
Não nos sendo viável a eles esquecer.
*-*-*
Comum fugir de nós mesmos?
A pergunta a nos calar, e temos que insinuar
Tem imagens dispersadas em nossas mentes
Espaços que podem as vezes em nós não conter
*-*-
Teríamos mais que nos ocultar
Assim precisaríamos, não amar
É fugir sem parar, e no mesmo lugar
*-*-
Quero não ultrapassar.
Limites, que pude criar
Não podemos de nós mesmos fugir.


Kátia Pérola

Em nosso espaço





Cultivamos algo especial.
Queremos ser mais que amantes
Até mesmos como dizem! Interessantes.
Sorrisos a expandir, e mesmo um gritar.
*-*-*-*
Espaço, que nem eu sei.
Nele sempre estar, agarrado no braço.
Forçando que venha o abraço.
Os beijos em seguida o desembaraço
*-*-*-*
Ser mesmos mais que qualquer canto.
Até mesmo, um ponto de alento.
Que vai mais além do que penso.
*-*-*-
Saibamos que este pequeno recanto.
Tem e muitos encantos.
Que realizei, e choramos nossos prantos.


Kátia Pérola

Momentos especiais.






Momentos especiais.
Formados por particular de segundos.
Que estamos a busca de amor eterno.
Especialmente somos a caracterização de sonhos
*-*-
Muito mais em vive-los sentido figurado.
Até quentes e muito apaixonados.
Não se julga forma de amar.
Sim a sua intensidade, até mesmo no falar.
*-*-
Herdeiros de eras passadas,
Vidas interligadas.
Meigas relações, assim vividas.
*-*-
Momento exato da explosão.
É loucura e emoção.
Divide-se paixão; loucura e comoção.



Kátia Pérola

A emoção está no ar...





No expandir de todas as sensações.
Eletrizando o que podemos pensar
Há! uma bela forma de ao mundo contar.
No ar, e para o mundo se lançar.
*-*-*-*-*-
A emoção que se vai ao ar.
Marcadas pelas lagrimas, das partidas
E, pela alegria das voltas programadas
Neste mundo, possível é tudo imaginar.
*-*-*
É,emoção que penso sempre sentir
Quanto a vejo neste espaço chegar
Formas concretas de te amar.
*-*-*
Quero junto a emoção fluir
Teu corpo a mim e a sentir.
Os abraços e tudo a se concluir.
*-*-*-*-*


Kátia Pérola

terça-feira, 1 de junho de 2010

Estamos Presos





Conscientes estão da prisão estabelecida.
Não aos grilhões propriamente ditos.
De sentimentos contínuos, nunca perdidos.
Formas até líricas de se amarmos..
*-*-*
Transformamos minutos em quase eternidade
Somos em síntese uma realidade.
Proibidos, acho que não!
Esbanja se uma paixão.
*-*-*
Tentar às vezes fugir.
Não tem para onde mesmo se ir.
Momento que chegamos a sorrir.
*--*-*
Até de nós.
Paciência! Estamos presos.
Nos laços eternos da alma e do coração.


Kátia Pérola

Grilhões






Podes estar em amarras
E em entraves constantes.
E muito mais sem horizontes.
Como em armaduras.
*-*-
Sem estar presa a alguém.
Se sentes um ninguém
Vai-se do pensamento.
Acredito grande tormento.
*-*-*
Grilhões formados por pressão.
Que elevam a tensão.
Que se enterra a emoção.
*-*-*
O corpo se desfaz!
A doença aparece.
E ai se desfalece.. Grilhões.???
*-*-*-*-*-*


Kátia Pérola

Pontos extremos.




Reticências...
Seria isso falar em pontos!
Interrogação! Possivelmente.
Ponto final. Jamais significa fim.
..
Extremidade.
Seria uma calamidade.
Gradual e imaginaria.
Detida! Tolhida da memória.
...
Pontos extremos!
Vamos a eles qualificar
Falta de todos a se amar.
....
É Extremidade.
Não dado um olhar ao lado de verdade.
Nele ser observado, falta caridade.
.....


Kátia Pérola

Guarde a certeza.





Que todos os atos, representam verdades
E essas verdades podem ser doloridas.
Cicatrizam-se com o tempo, deixa saudades.
Mas delas cicatrizes vieram das feridas.

Quando da palavra precipitada.
Proferida e de lapidada.
Não se pode jamais voltar
Os encargos de ela carregar.

As opiniões delas o ser desferidas
Deve de todas as formas ser analisadas
No tempo a ser julgadas.

Mas antes que se possa agir.
Precisa não se confundir.
O coração a interpretar, a razão diluir.


Kátia Pérola

Eu preciso saber!






O que estás a fazer.
Não será pelo desprazer.
De neste espaço me ter
É quero saber.
...
Dos problemas desta vida
O que fazer não ha. Como revidar.
É só mesmo ele enfrentar.
E de forma destemida

Sabemos deste então.
Aquele que submete a imposição.
Na maioria das vezes não tem razão.

Vi sempre! Os autoritários.
São uns falsários...
Eu preciso saber.



Kátia Pérola

Vidas.






Complexas e reflexivas
Comandamos ou somos comandados.
Por vezes somos contrariados.
Nos argumentos e modo de agir.
...
Vidas. Não sei definir.
Nem mesmo, dias sentir.
O que preciso fazer.
Para melhor viver
..
Quero ser fiel a meus princípios.
E me desespero! Sacrifícios.
Medo de ir em frente.
...
Define-se e se confunde.
Vida é momento de saudade
Mas a saudade resultado da vida



Kátia Pérola

Depois da meia noite.





O tempo não se pode contar.
Nos momentos de eu te amar
Harmonizar-me através de você.
Instruir-me neste corpo e amar
...
A noite como uma forma prescrita
Que a tenho aqui junto aconchegar
Amor tão lindo e bem explicito.
Em você tanto acredito.
...
No espaço que não se sobra
Agora nesta hora.
Na espera, uma bela forma.
...
Já é dia e precisamos.
Nem mesmo nos ir.
Aqui tudo de bom a sentir.


Kátia Pérola

Entrelaçados.





Que palavras são assim.
Letras talvez a pensar.
Alegrar o pensamento.
De assim entrelaçar.
..
Transmitir sensações.
Ao meio delas as emoções
O tremendo chegar.
Que nós sabemos bem explorar

Da palavra a sair e voar
Pernas e braços entrelaçarem
E nos vê assim sumir.

Um momento de ternura e sensação.
Em lagrimas a molhar.
Os espaços a se contrair


Kátia Pérola

A face oculta.






Censurada.
Isto até parece, facultada.
Seu aparecimento de modo normal.
Sensata e muito usual.
...
No surgir de mais uma noite
O camuflar da luz, ai mais se faz.
Oculta e insensata.
Fuga sempre imediata.
...
São faces, são rostos!
Seres andantes.
Com certeza! Na vida confiante.
...
São expressões ultrajadas
Por jamais serem mencionadas
E você! Busca compensada.



Kátia Pérola

A dor que estilhaça o corpo e mata a alma.






Nossas almas. Nossas vidas.
Nossos corpos. Nossa passagem.
Almas que são complementos.
Vidas a existência.


Nossos corpos em essência.
Dignidade e performance
Chegamos ao ápice de encantamento
E no fim o sofrimento.


Nossas almas, a dor que estilhaça
Que ao corpo ultrapassa.
Corpos, Almas unidos em paixão.


Nossos corpos! Nossas almas.
Nossos momentos. Matarmos jamais.
Não há morte. Há sempre o renascer



Kátia Pérola

Aprendendo a espionar !








Das maravilhas a se encontrar.
Temos que assim bisbilhotar
Campos magnéticos se fundir.
Nossa cuca até implodir.


Diz-me agora sem titubear
A Faculdade deve se enfrentar
Até mesmo a alguém perguntar.
Da vaidade intima desbancar.


Se! A si se espionam!
As diretrizes se combinam.
Com os x a colocar.


As formas de se expressar.
Letras são comunicações.
Dos poetas nunca acreditar.


Kátia Pérola

CANTIGA ALEGRE PARA A POETISA KATIA PEROLA






Contam as legendas antigas que uma
Fadinha morre n’algum ponto do universo
Se você diz que elas não existem.As flores
Murcham –se você não acredita que elas

Sejam borboletas que ainda não nasceram.
Portanto feche os olhos e pense com carinho
Nas fadinhas, nas flores e nas borboletas.

Hoje a poesia deve pensar com carinho
Na poetisa Kátia Perola como ela fosse
Uma fadinha, uma flor ou uma borboleta,
Apesar de seja uma falena fazendo
Versos nos espaços da vida.

Dia desses ela será uma crisálida

Para retornar transformada na mais
Saudável poetisa do maravilhoso
Mundo virtual onde encanta com
Suas filigranas, como as borboletas
As fadinhas e as falenas de todos
Os jardins dos sonhos e das alegrias.

SSPóvoa
Publicado no Recanto das Letras em 28/07/2009
Código do texto: T1723831