sábado, 20 de novembro de 2010

Querida...




Sem poder nada fazer.
Ao longe o prazer.
De tua mensagem ler.
E assim, você transcrever.

Como um horizonte.
E este sim! Muito mais distante.
Estão em travas convergentes.
Pinos de segurança sem atenuantes.

As personagens que surgem.
A ti querida corroer como ferrugem.
Sem vontades aparentes de deixá-la.

Ha! Sempre sem o poder.
Haverá algum momento isso converter.
E livremente ela assim poder se abrir.


Kátia Pérola

Ser livre...




É tudo que o ser humano precisa.
Seus dotes o caracterizam.
E quando isso se vai a praticar.
Tudo mesmo vem a falhar.

Somos em vezes ordeiros.
Deixamos tudo ao lado expandir.
Até mesmo, vontade de sentir.
Somos presas. Prisioneiros!

Viver não é uma simples engrenagem.
Suportamos a vezes grandes voltagens.
Descargas das iras de nossos antagonistas.

Nascemos e começamos a morrer.
E de tudo temos medo.
E guardamos até de nós os segredos.


kátia Pérola

Das flores...




Rosas que traz a beleza
Não há quem possa notar.
E com toda certeza
Ver nela a vida a desenrolar

A silvestre flor
Doadas grande amor
No tempo e agreste campo
Vistas no iluminar dos pirilampos.

Trazem no perfume o simples aroma
Mas grandes são teus efeitos ao doar
O amor que elas estão a exalar.

Flores que quero você entre elas
Mas em sorrisos constantes.
A lembrar e me esperar no aparecer do horizonte.

Kátia Pérola

São rosas...


São rosas perfumosas.

Brancas carregadas de paz, amor e carinho.

Rosas brancas.

De inocência símbolo de pureza.
De candura símbolo da alma.
Alma branca da cor da rosa de vestido da noiva.


É rosas harmoniosa.

Azuis carregadas de tranqüilidade.

Rosas azuis.

De sossego símbolo de fruto do trabalho.
De segurança símbolo de alma e corpos maduros.


É rosas dolorosa.

Amarelas de desespero.

Rosas amarelas.

De tristeza símbolo de angústia e incerteza.
De dor, símbolo que causa desgosto.

É rosas fantasiosa.

Verdes carregadas de esperança.

Rosas verdes mágicas.

De esperança símbolo de sempre esperar.
De buscar o que se almeja, símbolo de crença.


São rosas encanto.

Vermelhas carregadas de paixão.

Rosas vermelhas.

De cor de sangue símbolo de paixão ardente.
De paixão símbolo de turbilhão de amor.
De ilusão símbolo de sonhos de amor.

É rosas de despedida.

Roxas carregadas de desesperos.

Rosas roxas.

De desgraça símbolo de morte.
De sofrimento símbolo de luto.


Rosas deste jardim que te ofereço.
Em ramalhetes nos tons e entretons de cores.
Que transcendem variados sentimentos.
Em inspiração ofereço-te meu coraçao em forma de oração.

Kátia Pérola

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A força da palavra ...




Nossa eu o amo.
Há! Como isso é real.
Aos amantes verdades.
Deus! Palavras.

Fugirmos de nós mesmos.
Torna-se impossível
O que acontecerá! Imprevisível.
A nos esconder, as madrugadas.

Dizer que eu te amo.
Eu quero caminhar a teu lado.
Com o coração alado.

Nossa responsabilidade ao dizer
Eu o amo. Eu te quero.
Aos amores chegará o prazer.

Kátia Pérola

Vamos levando a vida...



Desde o nascer...
E mesmo sem compreender.
Começa a nossa jornada.
Oh! Que caminhada...

Vem e vai o tempo a seguir
Começa então, tudo se partir.
Encontros e decepções.
Formando nossas opiniões.

Dos amores a surgir...
Do primeiro nunca podemos fugir.
Arquivado vai ficar! E sempre a lembrar,

Do segundo já consciente.
Do primeiro a experiência
Não provado, mas é ciência.

Kátia Pérola

Músicas...




O tema que nos faz caminhar.
A alma nossa, a levitar.
Estamos viajando..
Em outro mundo, até estar.

Procuro acompanhar.
Tempo! Tenho medo não esperar.
Em acordes! Sempre amar.
Esta canção a me acondicionar.

Musica! Traz deste mundo sintonia.
A terna emoção e alegria.
De no amor sempre esperar .

O reconforto. Prazer.
Indefinido a forma de descrever.
Os sons! Delírios de se viver.

Kátia Pérola

Há se eu pudesse...




Se pudesse eu estaria ai.
Aconchegando a teu corpo.
E entre braços e abraços.
Eu te amaria loucamente.

Há se pudesse eu viajaria
Num espaço chamado tempo.
Em retrocesso.
E todas as maldades a ti.

O defenderia de todas com bravura
O trataria com grande ternura
Envolveria você! Num manto.

Este que de ti, jamais haveria prantos.
Sobre qualquer forma lamentos.
Só por mim os grandes sentimentos.

Há se eu pudesse!!!

Kátia Pérola

Eu não vim por acaso...




Eu aqui estou cumprindo pena
A dos que podem sofrer.
Pelo amor a se doar
Mas sempre saberei perdoar.

Poucos são os instantes.
Que me considero distante
Da paz merecedora
Paciência.Vida.

O acaso é a conveniência
Mas trago-o no amor e benevolência
Aos amores desta vida.

Estabeleci-me.
Mas quanto sofri.
Neste acaso você aqui.

Que belo acaso desta vida.


Kátia Pérola