Vida nebulosa
Mulher desnudada
Assustada e apavorada
Visão que choca
Ré confessa julgada
Sem defesa própria
Fragilizada e humilhada
Entre um conflito familiar
Vitima de si mesma
Hoje no peito carrega
Coração vazio e gelado
Pelo passar dos anos
Da imensa dor que sentiu
O seu próprio sangue
Castigando duramente
A lhe mal tratar
Sentada a janela
Perdida e só em
Seus pensamentos
Poderia seguir adiante
Enfrentar os problemas
Deixar a todos
Procurar novo caminho
Reconstruir a vida
Mas perdeu todos os sonhos
Dentro de si mesma
Vem o ar frio e gelado
Sopra-lhe o rosto
Mas prefere fingir
Que não o sente
Devagar se levanta
Fechando a janela
Puxando acortina
Caminha até sua cama
No ambiente sombrio
Como cenas um filme
Revê e revive
Toda sua vida de luta
Para não cometer
Nenhum deslize
Cada dia, horas
Segundos e minutos
De seu passado
E chega a conclusão
Que não mais quer viver
Não sente ansiedade
Ao que vai fazer
Apenas quer deixar
A cada um deles
A última lição
Atordoada e vencida
Deita-se em forma de feto
Horas fica assim
A gaveta do criado
Ela abre e apanha
Todos os medicamentos
Engole todos, um a um
Rapidamente, fecha os olhos
Só faltam alguns segundos agora
Com certeza estará morta
Antes de eles chegarem
E realiza seu ultimo desejo
Mentalmente lúcida.
Mulher desnudada
Assustada e apavorada
Visão que choca
Ré confessa julgada
Sem defesa própria
Fragilizada e humilhada
Entre um conflito familiar
Vitima de si mesma
Hoje no peito carrega
Coração vazio e gelado
Pelo passar dos anos
Da imensa dor que sentiu
O seu próprio sangue
Castigando duramente
A lhe mal tratar
Sentada a janela
Perdida e só em
Seus pensamentos
Poderia seguir adiante
Enfrentar os problemas
Deixar a todos
Procurar novo caminho
Reconstruir a vida
Mas perdeu todos os sonhos
Dentro de si mesma
Vem o ar frio e gelado
Sopra-lhe o rosto
Mas prefere fingir
Que não o sente
Devagar se levanta
Fechando a janela
Puxando acortina
Caminha até sua cama
No ambiente sombrio
Como cenas um filme
Revê e revive
Toda sua vida de luta
Para não cometer
Nenhum deslize
Cada dia, horas
Segundos e minutos
De seu passado
E chega a conclusão
Que não mais quer viver
Não sente ansiedade
Ao que vai fazer
Apenas quer deixar
A cada um deles
A última lição
Atordoada e vencida
Deita-se em forma de feto
Horas fica assim
A gaveta do criado
Ela abre e apanha
Todos os medicamentos
Engole todos, um a um
Rapidamente, fecha os olhos
Só faltam alguns segundos agora
Com certeza estará morta
Antes de eles chegarem
E realiza seu ultimo desejo
Mentalmente lúcida.
Kátia Pérola
E quem já cometeu esse tal suicído?
ResponderExcluirBelissíma poesia, aliás como tudo que
você escreve.
Muita Luz em suas inspirações.
Beijos da Flor!
Este comentário foi removido pelo autor.
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