segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Nas ciladas desta vida





Em meus devaneios sem receio
Das silabas de meu silencio
Quero me desvencilhar
De toda dor e mágoa
No coração guardo o que resta.

Lembranças de uma noite
Em que minha alma
Pálida de espanto
Parada e petrificada ficou
Na cilada da vida.


Ainda de olhos fechados
Existe a mulher acuada
As imagens distorcidas
Com mente confusa.

Diante a cruel realidade
Um ponto de reflexão
Tento me encontrar
A minha inquietação.

Nas esquinas nuas
Minhas noites são solitárias
Ao silencioso deste castigo
Miragem de amor despido.


kátia Pérola

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