terça-feira, 23 de fevereiro de 2010








Pelas madrugadas a cavalgar
Entre os sonhos e magias.
Estrelas azuis a nos olhar.
Num banho de harmonias.
Pelo luar de prata.
Uma passageira retrata.

Em belas e transparentes.
Perolas até incandescente.
Busco o meu eu a navegar.
No além e linha final imaginar.
Busco caminhos encurtar.
O infinito a eternidade até pensar.

A areia próxima ao penhasco.
Um abismo, que fiasco.
Aquieto-me, observando as águas azuis
Que bate ondas espumas, sons de cristais.
Que vêem e vão contra os rochedos.
Nelas tendo extirpar meus medos.

Quero tirar meu corpo e alma.
De uma agonia livre neste espaço.
Preservar para o abraço.
Pode ser aquilo que me acalma.
Libertando-me da dor.
Que venha meu anjo protetor.


Kátia Pérola








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