E no jardim repleto de flores multicoloridas
A exalar um aroma suave e variável
Quase inebriante
Repleto de uma pureza
Que toca o fundo da alma
Eu, poeta perdida
Em metamorfose de lagarta
Quero tempo para virar borboleta
Nas manhãs desvendando segredos
Atraindo a ternura
Beber das flores o perfume
Escrevendo nos beijos de cada palavra
De carinho doçuras versadas
A natureza tem me encantado.
Kátia Pérola